sábado, 1 de maio de 2010

Meus versos não tem nome,
Tem sentimento
E sentimento não tem cor, não tem cheiro, só tem luz.
O amor que senti, os prazeres que experimentei, as dores que chorei,
Nada mais são que luzeiros
Alumeiam obscura razão
Assim sobrevivo.
Ademais, já tenho um nome, gosto dele.
Mas, meus versos são impressões digitais.


Marco neste papel não somente tinta
Trago nestes versos tão somente as estampas do que vivo
Sou luz, sou sentimento, sou estas traçadas linhas.

5 comentários:

  1. "O amor que senti, os prazeres que experimentei, as dores que chorei,
    Nada mais são que luzeiros
    Alumeiam obscura razão
    Assim sobrevivo."

    gostei muito disso, me faz pensar sobre nossas vivencias e os medos que isso podem trazer... Experiências, boas ou ruins não devem ser um bloqueio para que deixemos de experiemntas as coisas da vida, mas devem ser "luzeiros" para nos dar tranquilidade e prudência de saber lidar com os acontecimentos de nossas breves vidas.

    Sé é que entendi...

    hahahahaha

    :-)

    ResponderExcluir
  2. *-* te sou fã cara *-* dois! heuheu ^^ liiinda por todos os ângulos, todos!

    ResponderExcluir
  3. Lia, que poema lindo. Parabéns, querida. E, como está na última estrofe: neste papel, eu, Marco, não sou somente tinta. Diga aí, tava pensando em mim na hora de escrever? (risos) Aprecio que as nossas criações artísticas, elaborações intelectuais e estéticas têm estampas do que a gente vive, que remetem de fato ao nosso cotidiano, às nossas experiências existenciais. Maravilha. Continue assim tão dedicada à beleza. Beijos!

    ResponderExcluir