sábado, 30 de maio de 2009


Boceja minha alma e tudo que há em mim
Ao redor só encontro o convencional
Nada parece mudar
Nada parece me penetrar
Fico no raso e vejo tudo passar à frente
Sei que não é uma corrida
Só queria poder ver mais, além, profundamente.
Os dias que se passam voam e me escapam dos dedos
A fugacidade de mundo me enjoa.
Procuro o que é intenso, pois já tenho nauseas de tanto tomar o caldo ralo das coisas
Vida há em mim. Não fora.
Pulsa o sopro eterno e corre nas veias o liquido vital
Borbulhante, movimenta-se ao meu coração e cria
Cria o Mundo e o busca com sede de quem nunca provou.
Tenho sede
Tenho fome
Intenções não faltam
Ações são o que me esperam
E os dias passam...



4 comentários:

  1. esse tá muuuuuuito bom!!! tá especialmente bom!!!!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Me lembra Alberto Caeiro.Será exageiro? Sério!muito bom seu existencialismo.Betocello te amo.

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  4. e quem não busca um sentido nisso tudo! muito bom o texto, kéridona!

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