domingo, 21 de agosto de 2011

Os Amantes da Praça.


Na praça os dois,
As flautas e as doces melodias.
Era um vento fresco de Agosto
A brisa leve e o dedilhar no violão, o cheiro da madeira repousava sob o nariz
aquecendo as memórias, que afagavam suavemente o peito.

Poucas palavras,
existem vozes maiores para expressar o amor.
Graves e agudos revelavam numa simples linguagem os imensos afetos ali presentes.
As mãos se entrelaçavam, subindo docemente da nuca até os cabelos.
A Lua sempre a olhar, minguante e serena, como a mãe testemunha dos segredos, dos desejos...

"Meu amor, guardo hoje as tuas sonoras lembranças, teu cheiro, teu calor. Meu querido, guarda o sussurro das minhas declarações no teu ouvido, o instante do meu olhar. Essa noite e as flautas, o vento suave, a Lua. Tudo isso é o que somos, um momento. Guarda-me em teus acordes e serei eterna. Guardo-te nesses versos e tu serás a meu interminável instante poético. "


Um comentário:

  1. Belas palavras novamente, meu amor. Quando você escreve ou canta, percebo a sua alma iluminada, o seu coração aberto e amoroso. Muito bonito é como você consegue criativamente expressar os seus sentimentos. É mesmo admirável. Parabenizo você não só pela sua escrita, tão verdadeira e apaixonada, mas também pela sua sensibilidade e maturidade. Tenho aprendido bastante com você, companheira minha, a lidar melhor com os meus sentimentos. Eu me sinto orgulhoso quando vejo que o que temos vivido juntos nos inspira a ambos a escrever e a compôr música para compartilharmos as vivências e as sonoridades. Amo você, minha linda. Beijos poéticos e sonoros abraços,

    Marco.

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