sexta-feira, 8 de julho de 2011

entremeio (continuação)


Sempre sonho com estrelas,
A Lua enorme caindo sobre a Terra.
São tantas e tão brilhantes as constelações...
O mundo e seu movimento, sempre fui amante.
Mas há tanta escravidão em mexer-se,
Há dias em que a desbotada inércia combina mais comigo.
Sempre fui de verde, de amarelo
Mas existe uma mancha de azul profundo escondida em mim
Só lá vejo o céu noturno e aqueles pontos minúsculos,
mais parecem diamantes,
que crescem,
explodindo, fazendo-me corpo luminoso.
Emanar, é o que preciso.
E hoje, mais do que nunca, aguardo uma prima-vera de paz.


Um comentário:

  1. Lia, é bom saber que no fundo você é blue!Adorei sua poesia filha, muito linda, visceral. É um deleite ler seu coração. Beijo do babo!

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