quarta-feira, 2 de junho de 2010

Olhinhos rutilantes, cintilavam amor.
Tão negros, fitavam-me emoldurada,
Despindo-me.
Aquelas pupilas inconfundíveis. Tenaz olhar.
Entregavam a mim uma vida cheia de sonhos.
Neles via-me refletida de um jeito que sempre quis me ver.
Percorria-me e descobria-me em pele e poros.
Olhinhos mínimos, traziam o mundo pra mim.
Janelas abertas, por elas enxergava a paz, assim, como quem ouve as boas-novas.
Aqueles pares de olhos... levavam-me a ele em verdade e pureza.

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