domingo, 25 de abril de 2010


Eu, tão prosaica

Sob céu azul tão comum

Liberto-me e concebo

Afeto-me, percebo.

Crio naquilo de tão corriqueiro o que de mais epifânico há

E tudo faz sentido:

"A vida é mesmo normal"

O que há de novo é parte de mim

Do olhar subjetivo nasce o outro

Em cor, beleza, cheiro, paz...

Não estou só, concebo.

Um comentário:

  1. "Crio naquilo de tão corriqueiro o que de mais epifânico há"

    adorei seu poema... poeta encherga poesia em tudo... onde vemos o âmago, o demodê, o "olho mágico" do poeta vê arte!

    que dom maravilhoso... e como isso me faz falta!

    bjão queridona!

    :-)

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