quarta-feira, 23 de setembro de 2009


São tempos rápidos.
Tempos de passar que nem vulto.
Nem se precebe e já foi
Nem se atina e já chegou
Sem transição.
Ou se é começo, ou se é fim.
Tudo é ligeiro, e desfrutar já nem se pode mais
Porque "tudo passa"
Nada se vive, mas "tudo passa".
Passa e nada fica
Corre e se esvai de nós...
O Tempo, ou nós mesmos?
Niguém sabe, niguém viu
O que veio não ficou, foi-se.
Se chegou, nem percebi.
Porque tudo corre atrás do Tempo
Tempo ligeiro
Ladrão dos dias.
Que gera e mingua
Que faz nascer e faz morrer
Que move e não pára.
Sigo-te por hoje, mas amanhã?
Já passou!

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