quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


Aquelas canções ardiam.
Tão vicerais....
Naquele tablado a poeira, a marca.
Belas cortinas de veludo me avisam: alí é seu lugar.
Como o Sol de Apolo
Focos de luzes vem para acordar
aquilo que trago como rebento: arte.
E aquele deus-carne, da coxa de Zeus
é prova de todo o inebriar-se de delírios íntimos
Rasgando o peito em voz e poesia,
soltando-as como flechas no Panteão...
Um desnudar-se.
Alí, no púlpito dos mortais
do Belo sou prova.

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