Para não esquecer de amar.

Não, ontem eu estava lá rodeada de sinos e júbilos
Procurando aquele pequeno ponto verde brilhante que se esconde em mim
Tocando nas borboletas, pequenas e brancas
Sentindo o vento amarelo do Sol...
Mas o inverno sempre chega e é hora de achar a tal felicidade
que se esconde inteira em meio aos galhos secos
Mordi a maçã podre da ilusão, meu bem
Hoje é dia de beber muita água e apenas me recolher
O amargo ainda está muito vivo na lembrança e é preciso ascender a luz.
As borboletas um dia voltarão, na primavera
E neste dia serei digna de tocá-las
Pois o amor é Fênix
O que a vida trata de secar, o amor trata de amar.
E isso é o suficiente por toda a eternidade.