domingo, 11 de julho de 2010


Todo o amor num peito só.
Sinto aquele ar quente e úmido em minhas narinas
limpando os pulmões
Guardo na mente aquelas imagens,
como uma pintura de Cézanne.
Suas impressõe e expressões correndo dentro de mim
Aquelas tardes em baixo do Munlugu
A grama verde, o vento, a Lua cheia...
Nós dois, tão únicos.

Amor, não te esqueças de mim.
Lembre-se das folhagens, de toda a paisagem.
Lembre-se da minha voz rouca no seu ouvido.

Suas mensagens tão vivas chegam à mim como transfusões.
Sua imagem tão lúcida, ainda em meus olhos luminosos.
O tronco daquela frondosa árvore guarda em suas cascas todo o amor que já se viu.
As raízes são prova.


Aquele instante enterno...
Nós dois pulsavamos juntos.




(Gravura linda achada no Blog: http://ebcgravura.blogspot.com/ chamda "Amor que pingava árvore")

2 comentários:

  1. Gostei desse, Lia.

    Passa um sentimento bom... =)

    ResponderExcluir
  2. Liazita!!!! Seus poemas cada dia melhores... Adorei esse, deu até vontade de dar uns pegas na minha namorada numa arvore irada perto da casa dela!

    hehehehehehe

    Sério, lindo teu poema!!!

    :-)

    ResponderExcluir