O Real amarga como um bom café forte: dificil de engolir, mas no final há sempre algo de saboroso.
Por maior que seja a lucidez perante a vida, não adianta se não houver uma vivência por aceitá-la. E, o mais interessante é que os estereótipos e os arquétipos irreais, que muitas vezes usamos como alvo para onde atiramos nossos olhares, são o que verdadeiramente contaminam. É um veneninho doce! Dopam nossa visão como um psicotrópico. Nos deixam em estado de alucinação. Aí, quando nos damos conta do real, temos uma vertigem natural. Efeitos colaterais sempre acontecem! Sem estes aprenderiamos a conviver com nós mesmos e com os outros.
O que falta é um pouco mais de busca das coisas visíveis. E que os invisíveis fiquem para os seres sem corpo, porque essa é a forma que temos e é nela que moramos, não fora!
Que assim como Sócrates possamos nos aceitar, para depois melhor interagir com o mundo. Pois parâmetro, só nós mesmos e... cá entre nós, nem sempre somos os melhores! Então, o que nos cabe não é buscar O Melhor, mas apenas uma identidade. Penso que isso nos basta.
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